domingo, 30 de dezembro de 2012

Aos amigos que acompanharam o nosso blog até hoje, meus desejos de Feliz Ano Novo com muita SAÚDE, PAZ e PROSPERIDADE.  Ainda ouso sonhar e acreditar. 



Música: Imagine - John Lennon.  Vídeo extraído do You Tube.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A casa mais bela

Dei a você a casa mais bela,

O lugar mais bonito.

Flores na janela,

Frutas no pomar,

Água fresca em cascata,

Mas dela não consegue cuidar.

Mata-se a si mesmo,

Destrói teu próprio lar.

Tuas mãos têm espinho,

Tudo há de te faltar.

Vai dizer que sou injusto.

Que fiz para te punir,

Mas não fui eu o causador.

Você mesmo se priva

Das maravilhas que te dei.

Do oceano que te banhava,

Do sol que te aquecia,

Da lua que te embalava,

E de mim que era seu guia.

A minha imagem pode ter

Mas não se assemelha a mim.

Eu jamais destruiria

O que me dá vida,

O que me alimenta,

No corpo e no espírito.

Renega o teu Pai,

Renega seus irmãos,

Queima o seu paraíso.

O que pretende colher?

Ainda pode mudar seu futuro

Se do seu planeta cuidar.

Aprenda a semear a vida,

Pelas espécies comece a zelar,

E lembre-se, meu filho,

Do seu lado estarei

Sempre que meu nome chamar.

Autora do texto: Lucia Andrade

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A arte é livre

Não tente me ditar o ritmo da música.

Eu sou o artista,

A obra é minha,

Dou-lhe a entonação que quiser.

Pode ser hard, soft, metal,

No estilo que couber,

Ou que minha inspiração me der.

Existem sete notas musicais

Que para mim

São sete vezes setecentos,

Ou quantas meu violão deixar.

Todas que a minha voz

Ousar cantar.

Outras mais que eu puder imaginar.

Nas partituras do meu vício

De musicar

A vida,

O passado

Ou o futuro que virá.

Um artista não se prende à lógica,

Desconhece o impossível,

Mecanismo de bitolar.

Ele dá vida à arte,

Canta o que quer cantar.

Tem na alma a versatilidade

De ouvir o que o som

Quer lhe falar.

Autora do texto: Lucia Andrade

Incólume

Quisera eu guardar-te novamente

Em meu ventre,

Casulo seguro,

Redoma perfeita.

Quisera eu proteger você

Desse mundo cão.

Entendo agora a dor do parto.

É a dor de ter de dar ao mundo

Nossa carne,

Pedaço do nosso corpo,

Nossa própria alma.

É a dor de não poder guardar

Dentro de si

O tesouro mais precioso,

Depois de ter gerado.

A dor de carregar dois corações.

E sentir para sempre

As alegrias,

As tristezas,

As descobertas,

Do seu e do outro

Que já não é mais seu.

Dois corpos em um só corpo

E ter de entregar um deles

À sorte.

Quisera eu que voltasse

Pra dentro de mim.

E ali ficasse escondido,

Incólume,

Só meu.


Autora do texto: Lucia Andrade

sábado, 15 de dezembro de 2012

Caminhos tortuosos

Nem sempre o caminho certo

É o mais fácil.

Quase nunca é.

É difícil tomar as decisões corretas.

Ser correto é difícil.

Parece que você é o errado

Quando quer fazer o certo.

Geralmente é doloroso,

Quase sempre é,

Fazer o mais acertado.

Escolher não o meio certo,

Ou o meio errado,

Mas o correto,

De verdade.

Que nem sempre é o caminho reto,

Quase nunca é.

Geralmente o caminho tortuoso

É o correto.

E o reto,

É o errado.

Mas se você consegue,

Ao final da sua luta interna,

Seguir o melhor caminho,

O certo,

Continue por ele,

Persevere nele,

Acredite nele.

Na reta de chegada,

Quando olhar para trás,

Terá a certeza

De que fez

A escolha certa

Indo ao encontro de Deus.

Autora do texto: Lucia Andrade

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A chama se apagou

Quantos anos tenho?

Não os tenho mais.

Ficaram no passado.

O que o futuro me traz?

Não há mais esperança

De um grande amor encontrar.

Resta somente a lembrança

Do tempo de acreditar.

Acreditar não mais existe,

A chama se apagou.

Os sonhos foram mortos.

O desânimo os matou.

Quantos anos virão?

Não tem como eu saber.

Já não conto mais em anos

Conto os sóis que vejo nascer.

Autora do texto: Lucia Andrade

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Uma porção de tempo

A resistência está chegando ao fim.

O fôlego está acabando.

Me agarro tenazmente

Ao que ainda me resta:

Meu fruto,

Meus sonhos.

Uma hora,

Muito próxima,

O corpo dirá:

Cansei.

Basta!

Me agarro à corda que me prende.

Tento manter-me de pé.

Afundo mais.

O futuro sombrio se apresenta.

O fechar dos olhos

É iminente.

Um assunto pendente,

Dependente.

Ainda não.

Mais um dia,

Uma semana talvez.

Uma gota de sangue,

A cura.

Uma solução mandada pelos céus,

Qualquer coisa.

Mesmo que seja

Só mais uma porção de tempo.

Autora do texto: Lucia Andrade

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Música e cor para o mundo

A música cortou o ar.

A cor pintou a nudez dos muros.

Música e cor para o mundo.

Um mundo mais rico,

Mais bonito,

Mais feliz.

Notas musicais em cores vivas.

Cores pintadas em forma de som.

Todos dançando na rua,

Cantando a vida em um só tom.

Casas aquareladas,

Sorrisos abertos,

A cor explode no muro,

O som ecoa no ar.

E o mundo não é mais o mesmo.

Música pra ouvir,

Tinta pra pintar,

Motivos pra sorrir,

Um novo mundo pra contemplar.


Autora do texto: Lucia Andrade

Leia também: A Estrela de Jeremias, Lucia Andrade na Amazon.com

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Remédio pro coração

Sonhar com a felicidade

E crer nesse sonho todo dia.

Ter na boca a palavra mais doce,

Mesmo em meio à angústia,

Mesmo que a dúvida se faça.

Dar sempre o primeiro passo

Para trazer de volta o sorriso,

Cobrir a união de paz.

Qualquer que seja o desfecho

A lição do amor sempre acrescenta.

É riqueza que não se perde,

É o bem que um dia retorna,

Remédio pro coração.

Autora do texto: Lucia Andrade

domingo, 9 de dezembro de 2012

A balalaica do Gagarin

Enchi a cara de vodca

Em uma deprê de dar gosto.

Queria você de volta

Desesperada

E urgentemente.

Precisava me embriagar do teu gosto

Mas não tinha você comigo.

E depois de muitos copos

Da forte bebida russa,

Já não sabia onde estava.

Se o que bateu na minha nuca

Foi o Sputnik

Ou uma balalaica.

Alguma coisa eu ouvia,

E via tudo rodar.

O Lênin fazendo discurso?

Ou o Gagarin à aterrissar?

Caí de cara na Praça Vermelha.

Acordei no dia seguinte

Em uma tremenda Perestroika.

Sozinho, sem você.

Doutor Jivago sem Lara.

O copo caído no chão,

A cabeça explodindo de dor.

E o coração gelado,

Morto,

Afogado em um balde de gelo,

No gelo siberiano.

Autora do texto: Lucia Andrade

Coração teimoso

Nada impede que eu te ame,

Nem mesmo o fato de você

Comigo não estar.

Isso é somente um detalhe

Que meu coração quer ignorar.

Tive você,

Sua pessoa,

Hoje não tenho mais.

Impossível é dizer ao meu coração

Que tudo isso ficou pra trás.

O amor apenas brota

Sem motivo, sem razão.

E tentamos buscar lógica

Onde não há explicação.

Não vou amordaçar

O que o amor tem pra dizer.

Eu te quero e quero mesmo

Sem vergonha de querer.

Amar é tão bonito

Independente de se ter.

Ter já é questão de posse,

Mania de prender.

O amor puro

Liberta,

Somente é, nada mais.

Não pede nada em troca.

Chega, fica

E não desiste jamais.

Autora do texto: Lucia Andrade

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sintonia

Pego você no colo,
Beijo tua boca,
O pescoço e a nuca.
Arranco gemidos,
Arrepios, sorrisos...
Esses sons são a minha música,
Teu corpo é meu violão.
E canto pra você,
E amo fazer isso.
Você é minha inspiração.
Encosto meu ouvido
No teu peito,
Ouço teu coração,
Bateria apaixonada
No ritmo da minha canção.
Estamos sempre em sintonia
Sem precisar afinação.
Casando melodia e letra,
Selando nossa união.
Há tanta harmonia
No conjunto
Que ouço harpas tocando.
E se fechar os olhos
Vou achar que estou sonhando.

Autora do texto: Lucia Andrade
Música: Ciclo.  Autor e Intérprete: Jorge Vercilo.  Vídeo extraído do You Tube

Leia também: Eu Escolhi Você


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dia D, de Drummond

  Hoje, acordei sentindo algo diferente no ar.  Levantei preguiçosamente e me diriji à janela para admirar a mesma paisagem cotidiana.  É, havia algo diferente no ar, sim!  Era a poesia eterna de Drummond salpicada por todos os lados.
  Não, o dia não estava diferente dos demais nem a paisagem mudou.  Eu que adormecera como simples mortal e acordara poeta, inspirado na imortalidade poética do imortal poeta.

Vamos Comemorar o dia D?

Na comemoração dos 110 anos de nascimento do grande poeta Carlos Drummond de Andrade, extraí o texto abaixo do site:  http://diadrummond.ims.uol.com.br/#box7, do Instituto Moreira Sales, de onde partiu a iniciativa de criar o dia D, de Drummond:

"Espalhe-se a ideia: dia 31 de outubro, data de nascimento de Carlos Drummond de Andrade, é dia de grande comemoração.
Nas escolas, universidades, livrarias, bares, museus, TVs, rádios, centros culturais e mesmo em solidão, não importa onde e como, que todos se lembrem de festejar Drummond e a sua poesia.
Um outro dia D, para apagar a guerra e saudar a liberdade, a imaginação, a aliança entre os homens de boa palavra.
Dia de festa, para a qual outros poetas devem ser convidados, claro. D é dia de todos, dia dado de bom grado por aquele que nos deu A rosa do povo, Claro enigma, A vida passada a limpo e tantas outras maravilhas."



Autor do texto: Paulo Roberto Nascimento
Imagem extraída do site: http://diadrummond.ims.uol.com.br/#box7

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Estrela de Jeremias - Lucia Andrade na Amazon.com

Jeremias, menino de 10 anos, filho de trabalhadores de uma casa de farinha em Pernambuco, passa a morar na casa do patrão de seus pais, um influente fazendeiro da região, que, iludindo ao humilde casal, acaba ficando com o menino e sua irmã. Após algum tempo, o homem passa a abusar do garoto que tenta de todas as formas se livrar das garras do homem e assim, vai parar em uma unidade da Fundação Casa. Depois de um breve encontro, uma psicóloga passa a tentar ajudá-lo a conquistar novamente a liberdade e vencer todos os seus traumas.


“Ainda existem lugares em que a moeda mais forte se chama miséria.”
Jeremias


Acesse o link para o site da Amazon e adquira o seu exemplar:
E-book A Estrela de Jeremias

Sobre a autora do livro:

Lucia Andrade nasceu no Rio de Janeiro em 20 de Novembro de 1965. Aos quatro anos soube que tinha Anemia Falciforme, doença congênita, genética e hereditária que afeta a hemoglobina do sangue. Ainda na infância, devido às crises constantes e internações, ela passou a desenhar e, mais tarde, na adolescência, começou a escrever, chegando a vencer alguns concursos de redação na escola.

Foi também na adolescência que descobriu sua vocação para o voluntariado, exercendo atividades em diversas associações, movimentos e organizações não-governamentais. Foi Conselheira Distrital de Saúde-AP1/RJ, Conselheira Estadual para Política de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CEPDE/RJ, Educadora Social, Palestrante com uma breve passagem pelo Centro de Teatro do Oprimido, de Augusto Boal.

Foi convidada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – CEDIM/RJ para falar nas comemorações do Dia Internacional da Mulher de 1996, juntamente com outras mulheres portadoras de deficiência e patologia.

Participou dos grupos de trabalho que reivindicavam a realização do Teste do Pezinho para a detecção precoce da Anemia Falciforme, o que hoje é uma realidade e do qual seu filho usufruiu ao nascer.

Em 2005, após uma séria crise e o agravamento do seu quadro de saúde, ela foi obrigada a interromper suas atividades e dedicar-se aos desenhos, grafites e ao sonho de escrever. Cinco anos depois, quatro títulos estão completos, aguardando publicação: DEZ COISAS PARA FAZER (romance), PALAVRAS AO VENTO (poemas), ARCO-ÍRIS SOBRE CINZA (poemas) e A ESTRELA DE JEREMIAS – romance que tirou o primeiro lugar no Prêmio Jorge Amado no Concurso Internacional de Literatura promovido pela União Brasileira de Escritores/RJ em 2009. Em agosto de 2010 foi lançada a Antologia FALANDO DE AMOR na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo da qual ela participou com a crônica DECLARAÇÕES DE AMOR COTIDIANAS.



Minha prima Lucia Andrade -
escritora e bloqueira

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Lançamento do livro do Mário Brum

Acesse o link para o Facebook do evento




Cidade Alta: História, memórias e estigma de favela num conjunto habitacional do Rio de Janeiro




Local: Ambre Cuisine Bar - Rua Visconde de Silva 21 - Botafogo, 2227-1091 Rio de Janeiro - RJ
Data: 30 de outubro de 2012 - De 18:00 até 22:00h.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Aos Mestres com Carinho

    Hoje, nesse dia tão especial de homenagem ao Dia do Professor, ouvindo o comentário de Mario Sergio Cortella, na Rádio CBN, sobre a valorização da atividade docente, me veio a lembrança dos meus mestres, desde a Maria Eduarda e Dedé, na minha infância - quando me alfabetizaram antes que eu frequentasse a escola regular, até os meus mestres da Escola Arthur Ramos e Colégio Jockey Club, na Gávea.  Lembro alguns nomes como a Vó Julieta, a diretora, com seus cabelos grisalhos e sempre muito bem arrumados e seu jeitinho de vovó, vovó mesmo, ao lidar com os pequeninos.  As professoras, todas chamadas de Tia, de quem me recordo são: Maria Lúcia, Sonia Campagnac, Marília, Minalda, Marilena e me incomoda o fato de não lembrar de outros nomes, o meu senso de justiça foi traído pela perda de parte dessa memória.
    Trago comigo um carinho muito especial ao lembrar de suas lições, tanto as acadêmicas quanto aquelas que nos deram segurança no crescimento como seres humanos no dia a dia, complementando a educação que já trazíamos de casa.
     Entre os meus guardados tenho uma foto da minha Segunda Série na Escola Jockey Club que me ajuda a relembrar dos meus colegas da época e de quanto foi boa a minha experiência estudantil no Primário.
     Aos mestres, todos eles, reconhecendo-os como verdadeiros Dom Quixote de La Mancha a combaterem moinhos de vento nessa falta de estrutura em que convivem, rendo as minhas homenagens.

Autor do texto: Paulo Nascimento.


Ouça o texto baixado em: http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mario-sergio-cortella/2012/10/15/A-VALORIZACAO-DA-ATIVIDADE-DOCENTE.htm





 Foto da minha Segunda Série Primária.  Arquivo pessoal.

Tenho  saudade dessa turma

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Quero ver teu rosto Senhor

Teu rosto, Senhor,

Como é?

Quis responder essa pergunta

E fui te procurar.

Todos falam de você

Mas quantos já te viram?

Fui ao seu templo

Pra te achar.

Lá, vi muito ouro,

Riqueza.

Palavras bonitas,

Gente vaidosa,

Soberba.

Hinos lindos,

Bem cantados.

Atos nobres

Não praticados.

Um templo enorme,

Lindos vitrais.

Olhei para fora,

Ao redor,

Vi a pobreza de perto.

Onde você estava?

Lá dentro

Ou lá fora?

Me senti traído,

Era tudo mentira,

Você não existia.

Se existisse,

Seria mais justo.

Se coloca na boca de teus filhos

Mas não os faz mais humanos.

Nesse momento de revolta,

Uma lágrima me escapou,

Caiu sobre uma flor

Perfeita,

Que parecia bailar.

Indiferente à pobreza do lugar,

Indiferente à riqueza do templo.

Compreendi tudo.

Percebi o teu sinal.

Era ali que você estava,

Aquela era a tua face,

Uma de tuas faces.

E o teu sorriso

Está no meu sorriso

E espalhado em todos os lugares,

Ricos ou pobres.

Está à mostra para todos

Que abram os olhos do coração para ver,

Para crer.

Teu rosto é lindo, Pai.

É belo e perfeito.

E eu não preciso de nada

Para ver você.


Autora do texto: Lucia Andrade
Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons-Sem Derivados 3.0 Não Adaptada,

Paradoxo Insistente

Imagina se eu cheirasse,

Se fumasse, se bebesse...

Estopim de uma bomba

Que já veio ao mundo

Pronta pra explodir.

No momento da criação

Passei na fila da energia

Umas mil vezes.

Não sei se sou mulher,

Cachorro com raiva

Ou rojão

Que voa rumo ao céu,

Explode,

Colore,

E volta pro chão.

Orgasmo à flor da pele,

Olhar fatal de falcão.

O Criador assim me fez

E eu não consegui mudar

Em uma overdose de vida

Que ninguém consegue aceitar.

Bicho solto, bicho estranho,

Paradoxo insistente.

Peixe fora d´água,

Alienígena, monstro,

Simplesmente diferente.


Autora do texto: Lucia Andrade.
Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons-Sem Derivados 3.0 Não Adaptada.


domingo, 30 de setembro de 2012

O Próximo dia 7 de outubro

  No próximo dia 7 de outubro teremos as eleições municipais no nosso país.  Com o encerramento das campanhas no rádio, na televisão, nos carros de som ou por meio de panfletagens, ficaremos um pouco em paz para refletirmos que atitude tomaremos no dia das eleições.  Pessoalmente,  fiquei aliviado com aquelas músicas irritantes nos ouvidos que procuram nos impor uma lavagem cerebral e de tão perigosas houve momentos em que tive que chacoalhar o cérebro para parar de ouvi-las.
  É frustrante sabermos que as campanhas não discutiram temas importantes e de interesse da população.  Pelo contrário, tivemos muita propaganda, e só.  Na TV, principalmente, fez-se uso de belas imagens ou depoimentos do tipo "Alice no País das Maravilhas" pelo lado dos partidos da situação, ou de imagens mostrando o contrário pelo lado da oposição.  Palavras e frases antigas como: "fascismo", "o poder nas mãos do trabalhador", "burguês", etc..., tentaram nos vender ideologias há muito sem sentido.  Não precisamos de um Politiburo para nos governar, precisamos participar como cidadãos acompanhando os passos daqueles a quem confiamos um cargo eletivo e cobrando deles atitudes condizentes com tal posição.  Chega de projetos inacabados, frutos de ambições eleitoreiras, tipo: CIEP, CIAC, CAIC, CRIAM, Moreirinha, todos com o objetivo de personificação do autor, criados sem planejamento a longo prazo, talvez propositalmente, para serem substituídos posteriormente por novos projetos e novos gastos com acusações ao antecessor que com o passar do tempo será mais um aliado na luta para derrubar um terceiro que correu por fora.
  O que mais ouvi falar nessa campanha eleitoral de uma boa parte dos candidatos foi que precisamos construir novas creches.  Vai faltar espaço para tanta creche ou haverá uma escassez de mães com filhos para matricular nelas.  Obviamente, mães que trabalhem.
  Já tenho o meu candidato:  foi um que, em vez de dizer que ajudará na criação de empregos, disse que trabalhará por mim.  Já preparei o meu sofá para descansar enquanto ele trabalha por mim.  Pois sim!

Leia mais: Voto Traído
 
Autor do texto: Paulo Roberto Nascimento

sábado, 29 de setembro de 2012

Recordando um grande herói da luta livre

Nesta quinta-feira, 27 de setembro, faleceu Mario Marino, conhecido como Ted Boy Marino, um dos astros do telecath brasileiro na década de 1960.


Nascido na Calábria, região da Itália, em 18 de outubro de 1939, aos 12 anos foi para Buenos Aires, no porão de um navio, junto com os pais e cinco irmãos. Em 1965, chegou ao Brasil, sendo contratado pela antiga TV Excelsior que exibia um programa de Telecatch, onde ele passou a se apresentar e posteriormente o programa passou a ser exibido na TV Globo, sendo um dos programas líderes de audiência na década de 60.

Ainda criança, lembro-me bem das lutas muito bem encenadas, onde tudo era válido em nome do espetáculo lúdico do confronto entre o bem e o mal, quando ao final de tudo, mesmo tendo os lutadores malvados utilizado suas artimanhas e seus golpes sujos: mordida, dedo nos olhos, esfregar limão nos olhos, etc..., a vitória do bem era certa para o delírio dos espectadores – que faziam parte da encenação – e os telespectadores, muitos com a convicção de que tudo aquilo era verdadeiro e escolhendo alguns daqueles lutadores como seus heróis.

Ted Boy Marino era um galã loiro e um ícone da época, recebendo milhares de cartas por semana dos seus fãs. Dentre muitos outros, vale destacar alguns dos reis do ringue que dividiam a cena com Ted Boy: Tigre Paraguaio, Leopardo, Mongol, Verdugo, Tony Videla e Rasputin Barba Vermelha.

Eram tempos difíceis de ditadura e o nosso refúgio era aquela encenação onde habilidosos lutadores até se machucavam na execução dos movimentos previamente treinados, embora não tivessem o objetivo de machucar ninguém. Hoje, as lutas apresentadas na televisão demonstram uma violência fora do comum, talvez significativa de que os tempos mudaram... ou mudamos nós?


Descanse em paz, Ted Boy Marino.

Leia mais em Não estamos no Coliseu



Autor do texto: Paulo Roberto Nascimento.
Vídeo extraído do You Tube.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Onça Pintada


Sou onça pintada,
Marcada.
Cicatrizes do tempo
E da vida,
Da dor que virou ferida.
Marcas das perdas,
Do choro,
Na noite calada,
Da agonia da vida roubada.
Do sofrimento no rosto,
Do olhar triste
Por sobre o leito.
Marcas no pelo,
Marcas no peito.
A onça se esgueira
Em mata fechada,
Apagando sua trilha,
Memória...
Olhando pra frente,
Nova caçada.
Antevendo o embate
Pela vida,
Doída,
Vida marcada.

Autora do texto: Lucia Andrade

Calendário


Sessenta e cinco,
Sessenta e seis,
Sessenta e sete dias marcados no calendário.
Mais um dia sem você.
Como o dependente foge da droga
Eu fujo pra não te ver.
Se eu te ver vou fraquejar
Vou querer te ter.
Vou lembrar da gente,
De como era.
Não vou conseguir resistir.
O vício de você
Vai me chamar
E se eu der o primeiro beijo,
Outros mais eu vou querer.
Quase não saio na rua.
Quando saio volto correndo.
Tranco as portas e janelas,
Fecho os olhos e o pensamento.
Resisto por mais um dia.
Por mais um dia...
Assim eu vou vivendo sem você,
Contando os dias.
Sessenta e oito,
Sessenta e nove,
Setenta...

Google Imagens


Autora do texto: Lucia Andrade

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O Sonho Possível



Voa livre o pensamento.
Sigo o seu rastro.
Seguro?  Não sei.
De tão livre ao sabor dos ventos,
Para onde vai?
Pelos vãos e desvãos dos sentimentos,
Flutuando acima dos picos da emoção,
Em rasante rente ao perigo iminente?
Passageiro do meu instinto, como um Ícaro sem asas de cera,
Vou na cauda do voo desabusado ao improvável
Rumo ao sonho possível.


Autor do texto: Paulo Nascimento, publicado na página VAMUAÍ, do Facebook.

Imagem: http://vidadeicaro.blogspot.com.br









segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Exilado Coração

    Um pequeno comentário sobre o que a Lucia Andrade expôs no seu texto e a música Teresinha, uma canção transformada em Bethânia poesia que soaria comum na voz de qualquer um outro intérprete: o coração sofrido é terreno árido de esperança até que surja um bom semeador.



No meu pequeno coração
Existiam poucas coisas.
Apenas as essenciais:
Família,
Lar,
Amigos,
Um sonho ou dois,
Nada mais.
Do resto não me preocupava,
Conformava-me somente com isso.
Esse tipo de amor me bastava.
No reino do meu coração,
Como o asteroide do Pequeno Príncipe,
Criei meu mundo
E meu exílio.
Após grandes decepções
Preferi caminhar sozinha.
Até que um belo dia
Os portões abertos esqueci.
Um forasteiro entrou de mansinho
E o governo do meu reino perdi.
Mesmo a mais forte barreira
Não impediu o que aconteceu
E o jardim que imaginava morto
Novamente floresceu.

Autora do texto: Lucia Andrade



Música: Teresinha - Autor: Chico Buarque  Intérprete: Maria Bethânia.
Vídeo extraído do You Tube.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

How can I say?

How can I say
Eu quero beijar sua boca?
I want kiss your mouth?
Se for assim,
Me diz que sim.
Yes, Yes, Yes!
Nada de stop,
Take it easy.
Answer only Yes,
Just Yes, I want too.
Kiss me, kiss me now!
Hold me
E esquece o resto,
Everything...
A aula de inglês
Que fique pra depois,
After.
Let´s go,
Delicious teacher.
Larga o livro.
The book is on the table.
Ele ali deve ficar.
Because I...
I go home, and you
Comigo quero levar.


Autora do texto: Lucia Andrade

Rainha, rainha minha

Vou roubar uma nuvem.
Será a nuvem mais linda.
Construirei ali um castelo
E lá vamos morar.
Te farei minha rainha
E todo dia vou te amar.
De beijos vou te cobrir,
Seu sono eu vou velar.
Vou te pedir em casamento,
No colo te carregar.
Expulsarei os sofrimentos,
Sonhos lindos vou te dar.
Te amo desde sempre.
Pra sempre assim
Pra mim será.
Tendo você do meu lado
Tudo é lindo,
Tudo é perfeito,
Qualquer sonho se torna real.
A vida fica colorida,
Todas as dores ficam pra trás.
Rainha, Rainha minha,
Mulher da minha vida,
Dona da minha existência,
Luz que tanto preciso,
Alma da minha alma,
Essência da minha essência.


Autora do texto: Lucia Andrade

domingo, 9 de setembro de 2012

90 anos do Rádio no Brasil


Imagem: http:www.focandonanoticia.com.br

  No último dia 07 de setembro, além da comemoração pelo Dia da Independência do Brasil, tivemos a comemoração dos 90 anos da primeira transmissão radiofônica oficial feita no Brasil, que foi o discurso do presidente Epitácio Pessoa junto com alguns acordes da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes.  O discurso foi feito numa exposição, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro e o  transmissor de 500 Watts foi instalado pela Westinghouse Eletric Co., no alto do Corcovado.
  Desde então, o invento criado verdadeiramente pelo padre-cientista Roberto Landell de Moura, que patenteou o transmissor de ondas sonoras, em 1904, tem nos trazido informação, diversão e muita emoção.      Eu sou um fã desse veículo de comunicação. 
  A partir da inauguração da primeira emissora de rádio do Brasil a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, por Roquette Pinto, seguiram-na a Rádio Mairynk Veiga, a Rádio Educadora, e estações em São Paulo, na Bahia, no Pará e em Pernambuco.
  Pelos nossos ouvidos desfilaram entre outros: o Programa César de Alencar, o Repórter Esso e a novela de maior sucesso radiofônico - O Direito de Nascer - com Paulo Gracindo no papel do médico Albertinho Limonta.  Entre os seriados de aventura Jerônimo, o herói do sertão, foi o mais famoso.  As sonoplastias, com os mais variados e estranhos instrumentos materializavam os sons e ruídos que viajavam na nossa imaginação e nos colocavam dentro da história contada pelo autor.  Eu me lembro do "Incrível, Fantástico, Extraordinário" que, quando criança, me causava arrepios de tão perto do real na sua transmissão. 
  Por esse veículo também nos encantaram as vozes de cantores como:  Francisco Alves, Silvio Caldas, Carlos Galhardo, Orlando Silva, Luiz Gonzaga, Cauby Peixoto, as irmãs Carmem e Aurora Miranda e Dircinha e Linda Batista, Marlene, Emilinha Borba, Ellen de Lima, Dóris Monteiro, Ângela Maria, Claudia Barroso e Adelaide Chiozzo, só para citar alguns.
Hoje, mesmo com o surgimento da televisão e da internet, o rádio se modernizou e continua sendo um importante veículo de comunicação e entretenimento.

  Coincidentemente, nesta semana, no dia 5 de setembro, o cantor Freddie Mercury, se estivesse vivo, completaria 66 anos.  Farrokh Bulsara, seu nome verdadeiro, nascido na Cidade de Pedra de Zanzibar - à época uma colônia da Inglaterra, foi vocalista da banda britânica de rock Queen e nos deixou em novembro de 1991, vítima de AIDS.  
  No vídeo abaixo explico a coincidência pela tradução da letra da música Radio Ga Ga, onde se fala da importância do rádio em nossas vidas.  Rádio, alguém ainda te ama e eu sou esse alguém. 

Autor do texto: Paulo Nascimento

Fontes:
http://oglobo.globo.com/cultura/

http://www.mlm.landelldemoura.qsl.br/



Vídeo extraído do You Tube - Música: Radio Ga Ga - Queen - Letra Roger Taylor.


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Lavagem cerebral

Único.
Indivíduo.
Direito.
Humano.
Livre.
Pensamento.
São.
Sistema.
Constitucional.
Opressão total.
UAU!
Monólogo irracional,
Em uma procura antinatural,
De uma ligação paranormal,
Como um quadro surreal,
Em uma postura antissocial,
Quase contato sobrenatural,
Virei elemento banal,
Na sociedade desigual,
Que quer me tornar igual,
Mais um etcétera e tal,
Com seu modo boçal,
Massificando geral,
Conspiração institucional,
Propaganda infernal,
Em sua constante
Lavagem cerebral.

Autora do texto: Lucia Andrade

Pajem de Mim


Como pajem,
A ti dediquei cada momento de todos os meus momentos.
Bebi cada palavra por ti proferida:
As sãs e as que, nem notaste, abriram profunda ferida.
Talvez não compreendesses a minha dedicação,
Não ouvias meus sentimentos,
Os meus silêncios repetidos, meus mudos apelos.
Sem calor no leito, ou soluções no divã,
Feita a constatação procurei abrigo na minha solidão.
Perdoa-me, mas preferi sentir o frio da manhã
E ser pajem de mim mesmo.

Autor do texto: Paulo Nascimento

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Rara iguaria

Tem pinta de cafajeste,
Bonito e gostosinho.
Bem se vê, não vale nada.
Como eu gosto, no jeitinho.
A roupa é de marca.
Totalmente alienado.
Faz o tipo inteligente
Mas é só papo furado.
Finjo que dou atenção
Pois quero provar da fruta.
Entro no jogo dele,
Consigo, vazo e vou à luta.
Os papéis se inverteram,
Também existe mina malandra.
Só leva à sério quem merece.
Cafajeste ela vê, pega e se manda.
E o carinha que era esperto,
Se achando o garanhão,
Levou atestado de otário,
Ficou chupando limão.
Corpo gostoso se acha fácil,
Mas homem interessante e sincero
É como rara iguaria.
Que a mulher deseja, dá valor
E sonha encontrar um dia.

Autora do texto: Lucia Andrade


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sou Mulher e não Troféu


Também posso sumir,
Desaparecer na calada da noite.
Te deixar no vazio,
Dar-te a solidão como açoite.
Tão seguro de si,
Achou que eu comia em sua mão.
Sem jamais imaginar
Que ainda sou dona do meu coração.
Não sou brinquedo de ninguém
Por mais que se venha a gostar.
Estar contigo é sempre bom
Mas não esqueci de me amar.
Com meus sentimentos não jogue,
Sou mulher e não troféu.
Trate-me com respeito
Pra não provar do meu fel.
Quando enfim amadurecer
Venha me procurar.
Torne-se um homem de verdade
Pra que eu possa te amar.


Autora do texto: Lucia Andrade
Música: Mais que a Mim - Ana Carolina com participação especial de Maria Gadú.
Vídeo extraído do You Tube.


Imaginatio

Letras solitárias, aparentemente frias.

Na junção do jogo de palavras

Transbordam sonhos, aventuras, fantasias.

Um vasto mundo de paisagens, descrições e personagens com suas máscaras e revelações

Viajando pelo nosso pensamento, instigando nossas emoções .

A cada virada de página

Novos cenários, mocinhos e vilões dançam em nossas mãos.

Os autores gotejando na nossa imaginação o surreal e o real de suas criações.

Aceito o convite para beber dessa fonte de seres inspirados.

Universo de encanto e magia declarados.


Autor do texto: Paulo Nascimento.  Publicado na página VAMUAÍ, do Facebook.

Imagem: Google Images - site: livroseafins.com.br




sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Arco-íris sobre cinza

Tentei espalhar o arco-íris
No teu universo cinza.
Mas como plantar sorrisos
Em solo que nada germina?
Insisti em um mundo colorido,
No arco-íris pós temporal.
Mas você insistiu
Nas sombras soturnas da tempestade.
Apenas nas sombras
Porque a tempestade chora
E você nem isso faz.
E enquanto eu buscava incessantemente
O poder energizante da felicidade,
Você mantinha seu rosto impassível,
Estátua de cera,
Cera dos mortos embalsamados.
Quis te arrancar
Da maratona de tédio
Que você chama de vida,
Do seu não saber para aonde vai
Nem de onde veio.
Agora desisto,
Nosso caminho acaba aqui.
Quero ser feliz,
Sorrir.
Vou seguir meu pote de ouro
Escondido no fim do arco-íris.
Vejo hoje sua vocação
Em ser triste sem motivo.
Um artista sem arte,
Voz que canta
Mas não fala,
Se cala.
Coração que não sente,
Boca que mente,
Protótipo de gente.
Se você tem sonhos
Não sei.
Talvez teu único sonho
Seja calar as cores do mundo.
Amordaçá-las com tinta,
Com tinta cinza,
Cinza chumbo.

 

Autora do texto: Lucia Andrade
Imagem:http://ludimidia.blogspot.com.br

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

I Have a Dream


Eu tenho um sonho,

I have a dream,

Como disse Luther King

Um dia.

E no meu sonho,

Não nas colinas vermelhas da Geórgia,

Mas sim nas montanhas verdejantes

Do meu país,

Uma voz enche o ar,

Em forma de canção

Com os versos que escrevi

E as histórias que contei.

Refletindo nos corações

As muitas emoções que senti.

E outras vozes cantarão

E se emocionarão

Propagando vibrações positivas

Entre todas as raças,

Em todas as casas,

Nos ricos e nos pobres.

I have a dream!

E os sonhos movem o mundo

E o meu moverá as ondas sonoras

Da imaginação.

E nesse dia,

O ar se tornará mais leve

E o mundo terá mais amor.

E eu sofrerei uma overdose

De felicidade.
Autora do texto: Lucia Andrade
Imagem: www.deviantart.com por thefreak

A Próxima Atração

A noite, a brisa, o bar,
Ao fundo com suas músicas irritantes
As máquinas de jogos de azar.
Insinuantes, hipnotizantes,
Instigando nos fracos
Seus desmandos, desvios descontrolados,
desmedidos, despudorados.
No fim, enganados, desesperados,
Saem frustrados, arrependidos...
Até a próxima vez,
A próxima atração pelo vício.


Autor do texto: Paulo Nascimento
Imagem: http://www.mp.rs.gov.br/alquimia/clipping_areas/id27941.html

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Comemoramos o primeiro ano

     Comemoramos o primeiro ano de existência do nosso blog e agradecemos a todos os visitantes que nos apoiaram nesssa caminhada.  Nossa primeira postagem foi no dia 28/08/2011. O nosso crescimento é lento e progressivo, passo a passo, engatinhando, se aprumando, se sustentando e até agora a força daqueles que nos acompanham é o nosso alicerce, o nosso incentivo.
     Agradecemos e contamos com este apoio e incentivo pelos não sei quantos próximos anos aceitando os elogios, as críticas e sugestões. 

Um grande abraço!

Paulo Nascimento





Imagem do site: mensagensparafacebook.org

domingo, 12 de agosto de 2012

Dia dos Pais: No dia da comemoração, um artigo para reflexão




“Pai não é quem faz e sim quem cria, quem ama e quem ensina"

O pai é o maior herói de todos os filhos

No Brasil o Dia dos Pais é comemorado sempre no segundo domingo do mês de agosto, mas isso não acontece em todo o mundo, cada país escolhe livremente o dia para essa importante comemoração, mas a comemoração que hoje acontece seria muito mais importante se não fosse por força comercial, tanto que a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. Acredito que seria muito mais satisfatória se fosse por laços afetivos, na importância do pai na criação do filho e por amor do filho ao pai, vou mostrar algo aqui para que todos os filhos leiam e reflitam.


Meu pai quando eu tinha... (Ann Landers)

4 anos: Meu pai pode fazer tudo.
5 anos: Meu pai sabe muitas coisas.
6 anos: Meu pai é mais esperto do que o seu pai.
8 anos: Meu pai não sabe exatamente tudo.
10 anos: No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes
12 anos: Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância.
14 anos: Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!
21 anos: Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado!
25 anos: Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!
30 anos: Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência.
35 anos: Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai.
40 anos: Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência!
50 anos: Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.



Pai de todo jeito...

Tem pai que ama, mas tem pai que esquece do amor;

Tem pai que adota, mas tem pai que abandona,

Tem pai que não sabe que é pai, mas tem filho que não sabe do pai.

Tem pai que dá amor, mas tem pai que dá presente,

Tem pai por amor, mas tem pai por acaso,

Tem pai que se preocupa com os problemas do filho, mas tem pai que não sabe dos problemas do filho...

Tem pai que ensina, mas tem pai que não tem tempo,

Tem pai que sofre com o sofrimento do filho, mas tem pai que deixa o filho esquecido.

Tem pai de todo jeito

Tem pai que encaminha o filho, mas tem pai que o deixa no caminho,

Tem pai que assume, mas tem pai que rejeita,

Tem pai que acaricia, mas tem pai que não sabe onde está o filho que precisa de carinho.

Tem pai que afaga, mas tem pai que só pensa em negócios.

Tem pai de todo jeito.

E você???

Que tipo de pai você é?

Eu quero um pai, apenas um pai que esteja consciente do amor

que tem para dividir...

Eu quero um pai, apenas um pai que seja AMIGO!

Artigo extraído do Blog do Pereira
http://jpsfisp.blogspot.com.br/2009/08/pai-nao-e-quem-faz-e-sim-quem-cria-quem.html

domingo, 29 de julho de 2012

Achado Não É Roubado Quem Perdeu Foi Relaxado

     Existem alguns objetos cuja posse é indefinida:  o dono é quem pega primeiro.  Dois exemplos disso são o guarda-chuva e a caneta.  Pode ser que existam outros, porém, esses para mim são marcantes por dois fatos que me vieram à lembrança.
     O  primeiro desses fatos, relacionado ao guarda-chuva, cabe uma explicação: já perdi muitos guarda-chuvas "made in china, taiwan, paraguai" ou coisa que o valha, mas o objeto desta narrativa é um senhor guarda-chuva, automático, comprado na Casa Vesúvio.  Portanto, motivo de extremo cuidado.  Quem conhece a qualidade sabe do que eu estou falando.
     Por mais atentos que sejamos, o descuido se apresenta em alguns momentos e, no meu caso, aconteceu numa ida ao sanitário, no local de trabalho quando, por não ter onde colocar o guarda-chuva deixei-o pendurado na porta e, ao sair de lá em direção à minha sala imediatamente me dei conta do esquecimento.  Quando retornei, meu guarda-chuva já estava, com certeza, em outras mãos, abrigando um novo dono e  me desencorajando a investir tanto em um objeto tão infiel que aceita qualquer mão que lhe oferecem.
     O segundo objeto, mais sem vergonha: é a caneta, que passa de mão em mão sem o menor pudor.  Pelo fato de trabalhar em um setor de expedição, cuja necessidade da caneta era constante e o sumiço dela também, utilizei um artifício pensando em por um fim nessas ocorrências.
     A localização da minha sala era próxima à recepção e ao hall dos elevadores e, um colega, de saída para atender a um cliente me pediu emprestada uma caneta Bic para fazer uma anotação rápida.  Ao ouvir a voz do ascensorista, anunciando: - "desce!", meteu-se no elevador levando a infiel consigo.
     No dia seguinte, substituída a caneta Bic por outra igual, voltei à minha rotina (se fosse uma Mont Blanc eu teria entrado em depressão, talvez nem fosse trabalhar) . De repente, uma caneta foi jogada em minha mesa e, fingindo indignação, o colega que havia levado a caneta, disse:
     - Pode ficar com a sua caneta.  Por causa dela eu passei a maior vergonha com um cliente.  Disfarçando, perguntei:
     - Como assim?
     Ele explicou: - Quando saí daqui, na minha pressa, coloquei a caneta no bolso do meu paletó para depois te devolver.  Chegando ao cliente, um funcionário conhecido me pediu uma caneta emprestada para fazer uma anotação, ao pegar na caneta olhou-a e disse:
     - Tá roubando caneta dos outros?  Toma vergonha, cara!
     - Essa foi a vergonha que eu passei por sua causa, seu sacana, finalizou meu colega, sorrindo e retirando-se da sala.
     Depois que ele saiu eu fiquei olhando com ar de triunfo para a caneta, devolvida graças a um pequeno truque meu: dentro do tubo transparente da caneta, enrolado na carga, eu tinha colocado um papel branco com a seguinte inscrição:
     "Disfarce e devolva, esta caneta é do Paulinho".

Autor do texto: Paulo Roberto Nascimento.

Seres Malvados

Lágrimas na Terra,
A vida chora de tristeza.
Mais um anjinho se foi
Na escuridão da incerteza.
A morte a tomou nos braços,
Apenas dor nos deixou.
Lembrando dos risos, abraços,
Da alegria que findou.
Um anjo como era
Assim continuará.
Viverá em uma nova Era,
E pelos seus olhará.
Coberta de luz,
Serena, vai embora.
Sabe que o Pai a conduz,
Verdadeiro anjo tornou-se agora.
É só mais uma criança
Que a maldade do mundo levou.
Às que ficam..., esperança,
Porém...,nada mudou.
Maltratamos nossos anjinhos
Deixando que sejam levados.
Obscurecendo nossos caminhos,
Tornando-nos seres malvados.

Para todas as crianças maltratadas por seres malvados.

Autora do texto: Lúcia Andrade. 




Música: É Bom Ser Criança. Autor: Toquinho.  Vídeo extraído do You Tube 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Xinguei Porque Quis Xingar

Amei quando foi pra amar.
Me entreguei totalmente
Sem medo de me decepcionar.
Acreditei porque queria acreditar.
Foi tudo tão intenso,
Que me neguei a enxergar.
A verdade veio a se mostrar.
E meu coração sofreu.
Você embora tive que mandar.
E eu gritei pra extravasar,
Quase explodi de raiva,
Minha vontade era te matar.
Xinguei porque quis xingar.
Sou humana,
Precisava desabafar.
Respirei fundo pra me recuperar.
Olhei pra frente,
Tratei de me levantar.
Tudo agora no passado está.
A serenidade consegui retomar.
Mas você na minha vida,
Na minha vida,
Nunca mais vou deixar entrar.

Autora do texto: Lucia Andrade, publicado na página VAMUAÍ do Facebook,



Adriana Calcanhoto - Do Fundo do Meu Coração - Composição: Roberto Carlos.  Vídeo extraído do You Tube

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Madiba - 94 anos - Dia Internacional de Mandela

O Dia Internacional de Mandela é celebrado desde 2010, uma iniciativa da ONU que marca o aniversário do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela que completou 94 anos nesta quarta-feira. Esta iniciativa visa estimular todos os cidadãos a dedicarem nesse dia 67 minutos a causas sociais, simbolizando um minuto por cada ano que o líder sul-africano dedicou em sua luta pela igualdade racial e o fim do apartheid.

Chamado de Madiba - nome do clã de Mandela em língua xhosa, sua etnia, Rolihlahla Dalibhunga Mandela, recebendo posteriormente na escola o nome inglês Nelson, nasceu no pequeno vilarejo de Qunu, distrito de Umtata, na região do Transkei.  Foi um líder rebelde e, posteriormente, de 1994 a 1999, se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul após vencer as primeiras eleições multirraciais da África do Sul, terminando com o regime segregacionista do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana.

Considerado pelo governo sul-africano um terrorista, passou quase três décadas na cadeia. Estudante de direito, ainda jovem, Mandela juntou-se ao movimento de oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros, mestiços e indianos seus direitos políticos, sociais e econômicos, sendo um dos fundadores da Liga Jovem do Congresso Nacional Africano, em 1944.



Sua mensagem de reconciliação e convivência entre as diferentes raças, que possibilitou a transição rumo a uma África do Sul democrática, lhe valeu o Nobel da Paz em 1993, prêmio que recebeu junto ao então presidente, Frederik Willem de Klerk.

Mandela, partidário de atos não-violentos como forma de protestar contra o governo, só aceitou recorrer às armas junto com seus colegas após o massacre de Shaperville, em março de 1960, quando a polícia sul-africana matou a tiros 69 manifestantes negros, ferindo 180. Dali em diante, ele se tornou comandante do braço armado do CNA, sendo preso em agosto de 1962 e condenado a prisão perpétua em 1964 por crime de sabotagem e conspiração.

Somente em 1990 o preso 466/64 foi libertado no governo conciliador do presidente Frederik Willem de Klerk.

Como presidente da África do Sul, Mandela lutou pela reconciliação interna e externa de forma democrática. Utilizou de todos os recursos para unir o seu povo, inclusive o esporte ao incentivar a seleção nacional, formada por brancos, convencendo o capitão da equipe, François Pienaar, de que a equipe sul africana tinha condições de ser campeã, o que acabou acontecendo. Este fato foi relatado no filme Invictus, dirigido por Clint Eastwood, com Morgan Freeman no papel de Mandela e Matt Damon no papel de François Pienaar.
Em latim invictus significa invencível. E invencível é este valoroso ser humano.

Texto: Paulo Roberto Nascimento

Algumas de suas frases:

"Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos."

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.

"O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo."


Nelson Mandela e o capitão da seleção sul-africana de rúgbi François Pienaar



Vídeo extraído no You Tube

Epitáfio Poético

Não falarei mais de amor.
Não pregarei mais em coração deserto
onde meus sentimentos não encontram eco.
Mergulharei em meu oceano interior,
e lá, no reino abissal de mim,
calarei o canto nobre do amor
e o selarei em seu repouso final.

Autor do texto: Paulo Roberto Nascimento



Música: Eu Só Sei Amar Assim - Zizi Possi. Composição: Herbert Vianna. Vídeo extraído do You Tube.

Sorrir e Cantar

Sinto que preciso sorrir
Como se não existisse:
A tristeza dos infelizes,
A dor das cicatrizes,
A saudade do que foi,
A incerteza do porvir,
O rancor dos incompreensíveis.

Se a minha alegria faz alguém feliz,
Se há ouvidos e olhos atentos à minha alegria...
Sorrirei mais, cantarei mais
Sufocarei a tristeza e a solidão,
Pois terei a certeza
Que mesmo ao longe
Haverá alguém fazendo coro com a minha canção.

Autor do texto: Paulo Roberto Nascimento.



Música: Sorri - Djavan. Composição​: Charles Chaplin/G.​Parson/J. Turner - versão: Braguinha
Vídeo extraído do You Tube

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Antes que seja tarde

Trânsito agitado, agressividade, confusão
sub-humanos, feito zumbis em seus andrajos
perambulando pelas ruas agredindo meus olhos
e minha crença na dignidade humana.
Murmúrios de protesto gritando em meus ouvidos.
Nem o menor silêncio consegue imperar.
Desejo um descanso no meio do caos,
uma quebra do ritmo frenético no qual estou mergulhado.
Tento orar, tento clamar.
Peço paz ao mundo,
peço paz ao meu espírito.
Paz, paz, paz,
apenas paz...
Antes que seja tarde.

Autor do texto: Paulo Roberto Nascimento.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Yanni - Dance With a Stranger

A música deliciosa de Yanni, Dance With a Stranger com a bela performance de Luis Aquino no sopro e Ming Freeman no teclado




Video extraído do You Tube.

Vampira

Caiu a noite
E eu estou ardendo.
Não vou pedir perdão
Muito menos perdoar.
Hoje não quero palavras
Quero um corpo
Pra me saciar.
E eu escolhi o seu.
Nessa noite
Sou vadia,
Vampira
À procura de sangue
Latejante,
Quente.
Meu desejo te chama
E se o meu fogo te inflama
Venha até minha alcova,
Tenho sede,
Quero te sugar.
Por alguns momentos
Vai me ter,
E quando a vontade arrefecer,
Cate suas roupas no chão,
Vista-se,
Passe pela porta
E pode me esquecer então.


Autora do texto: Lucia Andrade, publicado na página VAMUAÍ do Facebook.  Imagem extraída do Google Images.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Um mais um é sempre mais que dois


A nossa consciência é marcada por um ritmo repetitivo: o que é bom, de tanto se repetir transforma nossas atitudes.  A Rio + 20 foi só um movimento político onde se discutiu em nível governamental - sem garantia de cumprimento - o que deveria ser objeto de atitude individual em prol do coletivo.  Na letra da música O Sal da Terra, abaixo, a frase "um mais um é sempre mais que dois" não deixa dúvida sobre isto.  As atitudes mais simples se tiverem por objetivo a melhoria do planeta, com toda a certeza reverterão em benefícios para nós, seres humanos, integrantes deste belo planeta chamado: Terra.


Autor do texto: Paulo Roberto Nascimento.


O Sal da Terra

Beto Guedes

Composição: Beto Guedes/Ronaldo Bastos



Anda!

Quero te dizer nenhum segredo

Falo nesse chão, da nossa casa

Vem que tá na hora de arrumar...


Tempo!

Quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante

Nem por isso quero me ferir


Vamos precisar de todo mundo

Prá banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova

Vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado

E quem não é tolo pode ver...


A paz na Terra, amor

O pé na terra

A paz na Terra, amor

O sal da...


Terra!

És o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro

Tu que és a nave nossa irmã


Canta!

Leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com seus frutos

Tu que és do homem, a maçã...


Vamos precisar de todo mundo

Um mais um é sempre mais que dois

Prá melhor juntar as nossas forças

É só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora

Para merecer quem vem depois...


Deixa nascer, o amor

Deixa fluir, o amor

Deixa crescer, o amor

Deixa viver, o amor

O sal da terra



Saudoso cantor Jessé interpretando O Sal da Terra.  Vídeo extraído do You Tube.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Espaço de Beleza e Saúde Flor de Lotus





Espaço de Beleza e Saúde Flor de Lotus
Beleza é liberdade.  Saúde é amor por si mesmo.
Agende uma visita. 

Tel: (21) 3855-8106   8564-8102

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domingo, 24 de junho de 2012

As lágrimas não secam

Ainda estou no passado,

Muito distante,

Mais que nunca presente.

... Ainda te vejo,

Te ouço,

Te sinto.

O tempo passou apenas para ele mesmo,

Porque,

Para o meu coração,

Você ainda está aqui,

Aconchegado em meus braços,

Afagando meus cabelos.

Sua boca ainda beija a minha

E sua voz ainda me chama.

Sinto que você sente o mesmo.

E assim,

As lágrimas não secaram de todo,

O tempo continua passando,

E o amor,

Exatamente como você falou,

Esse permanece.
 

Autora do texto: Lúcia Andrade, publicado na página VAMUAÍ do Facebook.  Vídeo extraído do You Tube.

Outono, renovação e amadurecimento

Na plataforma da estação do trem,
encontro-me estacionado, observando o céu,
as luzes artificiais ofuscando-me a visão
das estrelas ao redor.
A majestade da lua-lustre se impondo
e ilustrando a noite,
Leve brisa beijando-me o rosto,
como o pouso dos teus lábios,
apressa-me o coração
pela demora do próximo trem
e a saudade que acelera o meu peito.
Folhas e frutos vi caídos pelo caminho,
sinais de renovação e amadurecimento do nosso amor.
Nesta longa noite, como longas são as noites de Outono,
aguardo ansioso o breve retorno aos seus braços.

Autor do texto: Paulo Roberto Nascimento

Alma Verdadeira

Se pareço Para uns, alegre Para outros, triste Para uns, fraco Para outros, agressivo Para uns, falso Para outros, sincero Para uns...