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Mostrando postagens de agosto, 2011

Registro de sonhos

Com uma caneta não se constroem sonhos, mas o muito que eles representam é registrado para sempre. É indelével. O real e o imaginário... O imaginário e o real... O que transporto para o papel é o que na mente se perderia. Na mente divaga o que no papel se concretiza. Adoro os livros! Abri-los é dar liberdade aos sonhos de alguém que um dia assim desejou lhe dar asas. O que ficou sufocado na alma transportou-se para o papel: desabafo, fantasia, realidade... Autor: Paulo Roberto Nascimento

Não estamos no Coliseu

No último fim de semana, tivemos dois acontecimentos que de alguma forma se relacionaram, aliás, de forma assustadora. No sábado,  o UFC (Ultimate Fighting Championship), realizado no Rio de Janeiro, me chamou a atenção pelo fato de mesmo não sendo um apreciador desse esporte, estando em um restaurante com a minha mulher, ter observado as reações das pessoas presentes nesse ambiente aplaudindo cada ato de violência da luta que a televisão mostrava, pouco se importando com o ser humano que ali estava sendo submetido a pancadaria.  Nesse dito esporte um oponente pode socar o adversário na cabeça, mesmo caído, o que configura a possibilidade de um golpe mortal em qualquer momento. No domingo, tivemos um clássico do futebol entre  Vasco e Flamengo , dois clubes que, de alguns anos para cá, têm cultivado entre suas torcidas uma rivalidade exacerbada ao limite da guerra.  Ocorre que, em determinado momento, o técnico do...

Passos Sedutores

Passos curtos, ritmados, Cadência no andar, Poesia de movimentos derramados pela calçada. Dança, dançando, Sem se importar com o "ao redor', na liberdade de ser mulher. Andar insinuante, sensual, que no seu ritual Deixa seguidores tontos, errantes, sem rumo... Autor: Paulo Roberto Nascimento

Sou assim por inteiro. Me identifiquei com essa letra de Oswaldo Montenegro

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Metade Oswaldo Montenegro Que a força do medo que tenho Não me impeça de ver o que anseio Que a morte de tudo em que acredito Não me tape os ouvidos e a boca Porque metade de mim é o que eu grito Mas a outra metade é silêncio. Que a música que ouço ao longe Seja linda ainda que tristeza Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada Mesmo que distante Porque metade de mim é partida Mas a outra metade é saudade. Que as palavras que eu falo Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor Apenas respeitadas Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos Porque metade de mim é o que ouço Mas a outra metade é o que calo. Que essa minha vontade de ir embora Se transforme na calma e na paz que eu mereço Que essa tensão que me corrói por dentro Seja um dia recompensada Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão. Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos...

O início

O início é sempre a esperança de uma longa caminhada. Espero encontrar pelo caminho aqueles que compartilhem comigo a esperança de um futuro bom.