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Mostrando postagens de março, 2012

Valeu, Ayrton!

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O capacete amarelo se tingiu de rubro, O Brasil se tingiu de negro. O negro do luto. Perdemos nosso herói. Nunca mais veremos o capacete amarelo Acompanhado por uma bandeira do Brasil. Aquela bandeirinha do final da corrida Que só ele carregava. Marca registrada do seu amor por esse País. Esse país que chora hoje por ele E que não consegue crer que seja verdade. Que não consegue crer na cena que marcou o dia. Que foi vista e revista e revista... A cena que nos levou o Senna. O Senna que nos lavava a alma, Nos enchia de esperança... Não, não é possível crer Que não ouviremos mais sua voz, Não veremos mais seu sorriso, Não ouviremos o tema da vitória. Deus abriu os braços para o receber, Ele achou que seu show aqui já estava completo. Talvez, em alguma outra dimensão, Ou talvez mesmo no céu, Os anjos precisem ver seus dribles nas pistas Porque apesar de terem asas Não voam como ele, Não flutuam como ele. Quem sabe, em algum lugar, ...

Folheando o jornal do dia 20 de março de 2012

Confesso que tenho a maior dificuldade de folhear o jornal diário, o que significa economia financeira já que não cultivo o hábito de comprá-lo, qualquer que seja ele. Por acaso, e só por acaso, um jornal do dia de hoje veio cair em minhas mãos e numa passada preguiçosa de olhos observei alguns destaques que comento a seguir: O escândalo das propinas nas compras do setor da saúde – Aparentemente, o escândalo da denúncia motivou o cancelamento dos contratos das empresas denunciadas com a Administração Pública, provocou indignação geral, ameaças de investigação, instauração de inquéritos, a descoberta da ponta do iceberg, sugestão de uma central de compras, blá, blá, blá. Cai o pano... (suspense)... cenas previsíveis dos próximos capítulos e próximos escândalos. O filho do bilionário atropelou um pobre ciclista – Imprudência da vítima que ousou atravessar na frente de um bólido, supostamente em velocidade dentro dos limites da lei, segundo relato do atropelador que, por meio do Twee...

O Tenor Italiano Andrea Bocelli

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  Na edição de março/2012 da revista Seleções do Reader's Digest , em entrevista a Danny Scott , o tenor italiano Andrea Bocelli fala das suas lembranças mais importantes: a sensação de liberdade da infância na fazenda da família, na Toscana; da primeira vez que ouviu a música de Mario Lanza e Mario Del Monaco, este último cantando O Sole Mio - "Foi muito forte, como se capturassem o meu coração"; das cavalgadas com o pai, Sandro, que amava os cavalos mas não os cavalgava por medo.   Ele fala, ainda, da dificuldade de entender por que as pessoas gostavam de ouvi-lo cantar se ele não achava sua voz tão especial - "talvez o meu destino seja esse", passou a admitir.   Aos 12 anos, em 1970, ganhou o primeiro concurso de canto e no mesmo ano ficou cego, fato que considera não ter diferenciado o seu modo de escutar a música, ou interferir na sua voz - "Se fosse verdade, todo cego cantaria bem, e todo cantor de ópera seria cego."   Falou ...

Alma Nua

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Nesta bela composição do Vander Lee encontrei muito do que acredito ser e ao completar meus 54 anos de idade reafirmo cada palavra desta música como um hino à minha vida e dedico aos amigos que tive, que tenho e que terei para sempre no percurso que Deus traçou como minha missão. ALMA NUA - Vander Lee Ó Pai Não deixes que façam de mim O que da pedra tu fizestes E que a fria luz da razão Não cale o azul da aura que me vestes Dá-me leveza nas mãos Faze de mim um nobre domador Laçando acordes e versos Dispersos no tempo Pro templo do amor Que se eu tiver que ficar nu Hei de envolver-me em pura poesia E dela farei minha casa, minha asa Loucura de cada dia Dá-me o silêncio da noite Pra ouvir o sapo namorar a lua Dá-me direito ao açoite Ao ócio, ao cio À vadiagem pela rua Deixa-me perder a hora Pra ter tempo de encontrar a rima Ver o mundo de dentro pra fora E a beleza que aflora de baixo pra cima Ó meu Pai, dá-me o direito ...

Dia Internacional da Mulher

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Fonte: Facebook - André Mota - Álbum