Celular, independência ou morte?

Recentemente, aconteceu um fenômeno raro conhecido como "vibração atmosférica induzida", supostamente a causa de um apagão na Europa, que atingiu Portugal e Espanha e, além de outros transtornos gerou uma pane na rede de celulares daqueles países.  E eu com isso?

"Palma, palma, não priemos cânico", diria o Chaves.  Mas, no caos nosso de cada dia, convivemos com esse aparelho indispensável que para muitos se tornou um vício e criou manias.

Quem nunca viu pessoas subindo ou descendo escadas falando ao celular, sem perceberem o risco iminente de um tombo?

Já viram um sujeito na estação de trem, indo e voltando de uma ponta a outra tratando de algum negócio, gesticulando e apontando para um local imaginário como se seu interlocutor estivesse vendo?  Ou dentro de um ônibus, conversando em voz alta para que todos tomassem conhecimento da sua vida?

Imaginem a cena: uma moto estacionada na calçada e o motoboy dando voltas em torno do veículo, falando ao celular sem parar.

Já passaram pela vergonha de alguém vir na sua direção dizendo “Fala, meu amigo!”, e você responder, achando que era com você, mas a pessoa passar direto porque estava com fone de ouvido, falando ao celular?

Descontando essas situações engraçadas ou constrangedoras, vale refletir: qual é o seu nível de dependência desse aparelho?

Autor do texto: Paulo Nascimento, olhar e ouvidos atentos para transformar cenas comuns em crônicas com um toque de ironia e reflexão.






Comentários

  1. Parabéns pelo texto! O celular nos dá muitas possibilidades porém é um “escravizador”. O segredo é usá-lo com moderação.

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    1. Ótimo texto, Paulinho ,ainda tem aquele cara que dirige olhando o celular , loucuras do século 21.

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    2. Gratidão! É um combo de insensatez pelo mau uso da tecnologia.

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