Final de ano, 1976... Naquela época, o último dia do ano tinha meio expediente e, por tradição, havia a chuva de papel picado, originada de documentos inservíveis devidamente rasgados ou de sobras, como confetes, produzidas pelos perfuradores de papel. Eu trabalhava em uma empresa localizada na avenida Rio Branco, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Durante a comemoração — janelas abertas no quadragésimo andar — apareceu, do nada, um paraquedas confeccionado com um saco de lixo azul, barbantes e, no lugar de um boneco, um objeto fálico feito de madeira. Sim, isso mesmo! O autor da façanha era o "faz-tudo" da empresa (eletricista, encanador, marceneiro, etc.). Um dos nossos colegas, com uma destreza singular, conseguiu arremessá-lo. Ao sabor do vento, o paraquedas começou a pairar sobre a avenida. No prédio em frente funcionava um banco famoso, que ainda existe. Vimos, morrendo de rir, uns caras chamando suas colegas para observarem o estranho objeto voador. Algumas mulher...
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