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Mostrando postagens de outubro, 2012

Dia D, de Drummond

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  Hoje, acordei sentindo algo diferente no ar.  Levantei preguiçosamente e me diriji à janela para admirar a mesma paisagem cotidiana.  É, havia algo diferente no ar, sim!  Era a poesia eterna de Drummond salpicada por todos os lados.   Não, o dia não estava diferente dos demais nem a paisagem mudou.  Eu que adormecera como simples mortal e acordara poeta, inspirado na imortalidade poética do imortal poeta. Vamos Comemorar o dia D? Na comemoração dos 110 anos de nascimento do grande poeta Carlos Drummond de Andrade, extraí o texto abaixo do site:   http://diadrummond.ims.uol.com.br/#box7 , do Instituto Moreira Sales, de onde partiu a iniciativa de criar o dia D, de Drummond: "Espalhe-se a ideia: dia 31 de outubro, data de nascimento de Carlos Drummond de Andrade , é dia de grande comemoração. Nas escolas, universidades, livrarias, bares, museus, TVs, rádios, centros culturais e mesmo em solidão, não importa onde e como, que todos se lembrem de ...

A Estrela de Jeremias - Lucia Andrade na Amazon.com

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Jeremias, menino de 10 anos, filho de trabalhadores de uma casa de farinha em Pernambuco, passa a morar na casa do patrão de seus pais, um influente fazendeiro da região, que, iludindo ao humilde casal, acaba ficando com o menino e sua irmã. Após algum tempo, o homem passa a abusar do garoto que tenta de todas as formas se livrar das garras do homem e assim, vai parar em uma unidade da Fundação Casa. Depois de um breve encontro, uma psicóloga passa a tentar ajudá-lo a conquistar novamente a liberdade e vencer todos os seus traumas. “Ainda existem lugares em que a moeda mais forte se chama miséria.” Jeremias Acesse o link para o site da Amazon e adquira o seu exemplar: E-book A Estrela de Jeremias Sobre a autora do livro: Lucia Andrade nasceu no Rio de Janeiro em 20 de Novembro de 1965. Aos quatro anos soube que tinha Anemia Falciforme , doença congênita, genética e hereditária que afeta a hemoglobina do sangue. Ainda na infância, devido às crises constantes e internações,...

Lançamento do livro do Mário Brum

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Acesse o link para o Facebook do evento Cidade Alta: História, memórias e estigma de favela num conjunto habitacional do Rio de Janeiro Local: Ambre Cuisine Bar - Rua Visconde de Silva 21 - Botafogo, 2227-1091 Rio de Janeiro - RJ Data: 30 de outubro de 2012 - De 18:00 até 22:00h.

Aos Mestres com Carinho

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    Hoje, nesse dia tão especial de homenagem ao Dia do Professor, ouvindo o comentário de Mario Sergio Cortella, na Rádio CBN, sobre a valorização da atividade docente, me veio a lembrança dos meus mestres, desde a Maria Eduarda e Dedé, na minha infância - quando me alfabetizaram antes que eu frequentasse a escola regular, até os meus mestres da Escola Arthur Ramos e Colégio Jockey Club, na Gávea.  Lembro alguns nomes como a Vó Julieta, a diretora, com seus cabelos grisalhos e sempre muito bem arrumados e seu jeitinho de vovó, vovó mesmo, ao lidar com os pequeninos.  As professoras, todas chamadas de Tia, de quem me recordo são: Maria Lúcia, Sonia Campagnac, Marília, Minalda, Marilena e me incomoda o fato de não lembrar de outros nomes, o meu senso de justiça foi traído pela perda de parte dessa memória.     Trago comigo um carinho muito especial ao lembrar de suas lições, tanto as acadêmicas quanto aquelas que nos ...

Quero ver teu rosto Senhor

Teu rosto, Senhor, Como é? Quis responder essa pergunta E fui te procurar. Todos falam de você Mas quantos já te viram? Fui ao seu templo Pra te achar. Lá, vi muito ouro, Riqueza. Palavras bonitas, Gente vaidosa, Soberba. Hinos lindos, Bem cantados. Atos nobres Não praticados. Um templo enorme, Lindos vitrais. Olhei para fora, Ao redor, Vi a pobreza de perto. Onde você estava? Lá dentro Ou lá fora? Me senti traído, Era tudo mentira, Você não existia. Se existisse, Seria mais justo. Se coloca na boca de teus filhos Mas não os faz mais humanos. Nesse momento de revolta, Uma lágrima me escapou, Caiu sobre uma flor Perfeita, Que parecia bailar. Indiferente à pobreza do lugar, Indiferente à riqueza do templo. Compreendi tudo. Percebi o teu sinal. Era ali que você estava, Aquela era a tua face, Uma de tuas faces. E o teu sorriso Está no meu sorriso E espalhado em todos os lugares, Ricos ou pobres. ...

Paradoxo Insistente

Imagina se eu cheirasse, Se fumasse, se bebesse... Estopim de uma bomba Que já veio ao mundo Pronta pra explodir. No momento da criação Passei na fila da energia Umas mil vezes. Não sei se sou mulher, Cachorro com raiva Ou rojão Que voa rumo ao céu, Explode, Colore, E volta pro chão. Orgasmo à flor da pele, Olhar fatal de falcão. O Criador assim me fez E eu não consegui mudar Em uma overdose de vida Que ninguém consegue aceitar. Bicho solto, bicho estranho, Paradoxo insistente. Peixe fora d´água, Alienígena, monstro, Simplesmente diferente. Autora do texto: Lucia Andrade. Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons-Sem Derivados 3.0 Não Adaptada.