A arte é livre

Não tente me ditar o ritmo da música.

Eu sou o artista,

A obra é minha,

Dou-lhe a entonação que quiser.

Pode ser hard, soft, metal,

No estilo que couber,

Ou que minha inspiração me der.

Existem sete notas musicais

Que para mim

São sete vezes setecentos,

Ou quantas meu violão deixar.

Todas que a minha voz

Ousar cantar.

Outras mais que eu puder imaginar.

Nas partituras do meu vício

De musicar

A vida,

O passado

Ou o futuro que virá.

Um artista não se prende à lógica,

Desconhece o impossível,

Mecanismo de bitolar.

Ele dá vida à arte,

Canta o que quer cantar.

Tem na alma a versatilidade

De ouvir o que o som

Quer lhe falar.

Autora do texto: Lucia Andrade

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