CANTO MARANHENSE
Nessa vida perversa e ingrata
me misturo nas ruas com o povo
e socorro minha lida com bravura
e não peço pro rico nenhum pão
Quem tentou nessa vida me dar rasteiras,
Hoje vive rastejando pelo chão.
Não respeito o homem de postura
e nem fico lambendo as botas dele,
seja rico, governo e ladrão.
Sou um cabra destemido e maranhense
que não teme vendaval, vento ou tufão.
Quem tentou nessa vida me dar rasteiras,
hoje vive rastejando pelo chão.
Não acredito em promessas de políticos,
da mulher eu só quero o coração.
Minha alma é firme e renitente,
de poderosos não sou de beijar mão.
Quem tentou nessa vida me dar rasteiras,
hoje vive rastejando pelo chão.
Nessa vida já vi de tudo um pouco,
vi bandidos de gravatas em avião,
já corri léguas atrás de moças,
já briguei e peguei cobra com a mão.
Vi dinheiro sujo movendo céus e terra,
peguei em armas pra brigar com Lampião.
Quem tentou nessa vida me dar rasteiras,
hoje vive rastejando pelo chão.
Sou poeta cabra macho e repentista
nascido nos confins do Maranhão,
hoje entrego a vocês a minha verve
assim como entrego meu coração.
Quem tentou nessa vida me dar rasteiras,
hoje vive rastejando pelo chão.
Autor do texto: Pablo Queiróz, maranhense, morador de São Gonçalo - RJ
Para:Lorena Queiróz e Iverson Carneiro
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ResponderExcluirBem-vindo, Professor!
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